No jornal que, quase todos os dias, recebo no trânsito, li uma matéria sobre o parto anônimo. É uma proposta do Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDAFAM), de Pernambuco, que pretende reduzir o número de abortos e de abandono de recém-nascidos.
A idéia é que a gestante, que não tem intenção de ficar com o filho, possa fazer o pré-natal e o parto sem se identificar. Dessa forma, após 30 dias de nascimento, o bebê seria entregue para a adoção. Ou ainda, se a gestante preferir, ela, também sem se identificar, possa deixar o bebê em locais especiais mantidos na entrada de hospitais ou de postos de saúde.
Isso me faz lembrar 'roda dos expostos' ou 'roda dos enjeitados', termos que ouvi nas aulas de história.
Esse projeto, mesmo que seja aprovado pelo Congresso, deve vir acompanhado de uma campanha que faça as pessoas gerarem filhos feitos de amor. Assim, não seriam apenas crianças, frutos de relacionamentos imaturos e de atos inconseqüentes.
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